terça-feira, 3 de março de 2009
No formato de amoleto entitulado, "Faça o que vier do coração"(2008)- uma latinha de 5 cm de diâmetro acondicionando um pedacinho do coração imprimido sob/ cerâmica e uma série 100 lambe-lambes - imagens do coração espalhadas nas ruas da cidade, agora, podendo estar na sua casa.Desdobramentos do "Artérias" que amadurece com o passar dos anos.À venda no MAMAM
segunda-feira, 2 de março de 2009
"Artérias" 2006....
O "Artérias" surgiu do land art"Invocação"2005,Serra Negra-PE.Imagens de vários pulmões e corações entrelaçados por pequenas árvores (silk screem) sob/tecido. Vestindo duas árvores (pulmões) e cobrindo uma grande pedra (corações). Na época já dizia "limpasse uma pedra, pôe um coração, uma tarefa quase impossível".
Essa mesma imagem dos corações (estudo de anatomia-Leonardo da Vinci) vem a ser usada como intervenção urbana e ação performática nas cidades de Recife e Garanhuns (2006) e transformados posteriormente em vídeo arte (2007): um lambe-lambe de grande formato, para marcar as cidades e uma mini tela, levada em um carrinho ambulante, matriz de impressão e toque sobre as pessoas das cidades. Cada local com sua peculiaridade fazendo do mesmo ato novas referências.
As imagens fotográficas são alguns desdobramentos desse trabalho:mural cerâmico/externo 2007 (BancoReal-rua da imperatriz-Recife); série de fotografias tiradas 1 ano após intervenção 2007 - Museu Murillo La Greca; objetos/instalação" um nasce do outro", série de desenhos" falo o que vier na sua cabeça"e série de pintura c/ argila sob/tela "rompendo barreiras" 2008, Galeria dumaresq; cenário para show da banda Mombojó 2008.
As imagens fotográficas são alguns desdobramentos desse trabalho:mural cerâmico/externo 2007 (BancoReal-rua da imperatriz-Recife); série de fotografias tiradas 1 ano após intervenção 2007 - Museu Murillo La Greca; objetos/instalação" um nasce do outro", série de desenhos" falo o que vier na sua cabeça"e série de pintura c/ argila sob/tela "rompendo barreiras" 2008, Galeria dumaresq; cenário para show da banda Mombojó 2008.
"Mulher de Ferro" 2005....
Sou convidada a fazer parte da"Oficina do ferro" projeto de incentivo municipal com artistas, ferreiros e designers (dez. 2004, jan/fev/março 2005). Produzo um objeto que serve para ser vestido, uma armadura de ferro. "Resistência, inexistência" é o nome do trabalho.O corpo (mais uma vez) está presente e ocupa o espaço do vazio da obra para que em algum momento possa deixá-lo restando a sensação da existência e a contemplação do corpo ausente.
domingo, 1 de março de 2009
"Tempo de carne e osso"2004.....
Experiências e deslocamentos, intimidade com a matéria, estreitamentos da relação arte e vida, sofre uma radicalização quando da construção, lapidação e destruição do objeto/corpo feito de barro, representação e cópia de (minha) imagem. Nesse trabalho também são explorados dois tempos, dois territórios, duas cores: a argila alva de Tambaba (litoral paraibano) e a argila escura de Carnaúba dos Dantas (Sertão do Seridó). Essas "vivências" alimentaram o corpo do trabalho exibido na minha primeira individual "Tempo de carne e osso" observatório cultural Torre Malakoff-2004.
"Impressões sobre minha vagina" 2002 a 2005
A relação entre pele e cerâmica desencadeia a criação da forma do meu próprio corpo-pélvis (coletiva/corgo - instalação "Impressões sobre minha vagina" , 2002, Torre Malakoff) e conseqüentemente na revelação da intimidade, tratando-se de um processo de"exposição" do corpo e também da "desvelação de um terreno íntimo": "um dos grandes desconfortos do nosso tempo vem da percepção do que chamamos de culto ao corpo de codificações do humano, de rebaixamento da beleza corporal ao nível de estética publicitária . O trabalho (da artista) reina contra essa maré". (jurandir freire)
Trajetória"90 a 2000"
Em meados dos anos 90 inicia pesquisas experimentais com a argila e suas diversas possibilidades enquanto matéria estrutural da arte, enquanto possibilidades do pigmento, enquanto sua própria natureza(origens, texturas e tonalidades diversas)fazendo com que a argila participe como elemento essencial de todos os estágios de composição da obra resultando em novas técnicas de uso, assim como, novas experiências de trabalho no terreno da arte contemporânea.